Quando tomamos decisões com base na nossa intuição ou naquilo que julgamos ser um conhecimento verdadeiro podemos cometer erros sistemáticos que são conhecidos com vieses, que se repetem de forma previsível em circunstâncias particulares.

O trabalho mental que gera impressões, intuições e diversas decisões, ocorre silenciosamente em nossa mente. Nós não conseguimos investigar como detectamos um tom de irritação na voz de quem ligou ao atendermos ao telefone, ou como fomos capazes de evitar uma ameaça na pista diante do carro antes de percebermos conscientemente sua existência.

Ao lidar com os riscos em projetos temos que tomar muito cuidado com estes vieses de intuição. Muitas vezes quem mostra esta preocupação é tachado de pessimista, mas, se preocupar com o que pode dar errado não torna a pessoa em um pessimista, o foco no erro não denigre a inteligência, assim como a atenção com as doenças na medicina não significa rejeitar a boa saúde.

Infelizmente, nem todas as intuições profissionais surgem da especialização genuína. Quando nos defrontamos com um problema o mecanismo do pensamento intuitivo faz o melhor que pode. Se o indivíduo tem uma especialização relevante, ele vai reconhecer a situação, e a solução intuitiva que vem à sua mente é provavelmente a correta. Quando a questão é difícil, e uma solução apta não se acha disponível, muitas vezes respondemos a uma mais fácil em lugar dela, normalmente sem perceber a substituição.

Este comportamento ao tomar decisões dentro de um projeto pode levar a situações que gerem sérios problemas durante seu ciclo de vida, pois riscos serão avaliados incorretamente, respostas aos riscos não serão eficazes, decisões inapropriadas serão tomadas.

O objetivo desta palestra é abrir as portas para o conhecimento das influências do comportamento humano na tomada de decisão e como poderão ser melhoradas as decisões nos projetos através de processos e metodologias.

PARA ASSISTIR ESTA PALESTRA BASTA ACIONAR O ÍCONE NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO