À primeira vista, a frase "dominar a incerteza" parece ser uma junção de duas palavras contraditórias. Alguém pode dominar um cavalo, ou dominar uma língua estrangeira, mas a incerteza?  Nós definitivamente não podemos dominar a incerteza no sentido de que um treinador domina um cavalo, dobrando o animal à sua vontade.

A incerteza decorre da mudança caleidoscópica de inúmeras variáveis ​​voláteis, como a regulação, a tecnologia, a concorrência, a macroeconomia e as preferências dos consumidores. Complexas interações entre esses fatores geram oportunidades fugazes e ameaças, mas não podemos prever nem ditar as suas formas precisas, magnitude ou timing. Previsões de longa duração, que permitem apenas o controle, estão fora de questão.

Podemos, no entanto, aspirar dominar a incerteza da mesma forma de experientes capitães do mar. Nem mesmo o melhor capitão pode prever os elementos com precisão, quanto mais comandar o sopro do vento ou acalmar as ondas. Com visão e experiência, no entanto, um capitão pode aproveitar o vento e enfrentar a tempestade. Perícia, nesse sentido, assemelha-se à habilidade de improvisação ao invés de controle. Isso começa com uma compreensão da incerteza, como ela difere do risco e abordagens gerais para lidar com um mundo incerto.

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